Viventes


o que fomos
de onde viemos
o que seremos?

signos
zens
noites
crepúsculos
átomos
grãos
rochas
rosas
crisântemos?

pólen que escorre do beijo do beija-flor?

gente que alastra
que germina e que instaura o fruto do puro amor
é que somos?

também somos manhã que colore tudo que perpetua
somos diamantes no ventre
entre a órbita da lua e o chão claro do sol

tal qual o pedido
somos estrelas que cai no infinito
e em paz e desvario se perdem das galáxias
na imensidão se espalha
em delicadeza luz 
a terra engraVida

Comentários

EDUARDO BUERES disse…
Olá, renato.gostei muito da pagina.É um lugar obrigatório, daqui por diante, para navegar com minha lupa de astrônomo no rumo dos poemas entocados no cosmo da tua criatividade infinita.VIDA LONGA POETINHA VELHO!!!

Eduardo Bueres