Oi, como vai?
Tudo bem?
Pareces preocupada com alguma coisa...
Precisamos bater um grande papo!
Prepara um gostoso refresco de bacuri. Se preferir de cupuaçú,
tá tudo certo, tá tudo lindo! Nem reclamarei.
Hoje com certeza irei te visitar. Fala para a família que irás levar
em casa, um velho amigo para falar da vida, falar de poesias, de
músicas... Enfim, de tudo que hoje nos dá e sempre nos deu muito
prazer.
Vamos esquecer das coisas ruins desse dia a dia, com certeza não discutiremos sobre política. será um pouco difícil, há! nossos tempos de militantes. Tínhamos nossos sonhos idealistas, pensávamos
em mudar o mundo – olha que acreditávamos em tudo, principalmente
nos nossos ídolos, que pena, estão quase todos mortos ou desacreditados.
Ainda estás lendo Maiakovski, Dostoiévski, Baudelaire? – não, porque será?
Ainda insisto na literatura brasileira... é e sempre será uma delícia: Machado, Guimarães, Vinícius e
tantos outros.
Ler é arte de viver.
Tá bom, você não está afim desse papo... Então, vamos mudar o rumo desssa prosa – Sabe aquele nosso amigo que gostava de ouvir o pessoal da Tropicália, que dizia que tudo era divino, maravilhoso e que um dia ia ser made in Brazil, que gostava de Raul, Beatles...
Hoje, ele adora um Techno Brega. È a vida , amiga, e tu?
Não mudaste de estilo, né?
Tomara que não.
(Renato Gusmão)
Tudo bem?
Pareces preocupada com alguma coisa...
Precisamos bater um grande papo!
Prepara um gostoso refresco de bacuri. Se preferir de cupuaçú,
tá tudo certo, tá tudo lindo! Nem reclamarei.
Hoje com certeza irei te visitar. Fala para a família que irás levar
em casa, um velho amigo para falar da vida, falar de poesias, de
músicas... Enfim, de tudo que hoje nos dá e sempre nos deu muito
prazer.
Vamos esquecer das coisas ruins desse dia a dia, com certeza não discutiremos sobre política. será um pouco difícil, há! nossos tempos de militantes. Tínhamos nossos sonhos idealistas, pensávamos
em mudar o mundo – olha que acreditávamos em tudo, principalmente
nos nossos ídolos, que pena, estão quase todos mortos ou desacreditados.
Ainda estás lendo Maiakovski, Dostoiévski, Baudelaire? – não, porque será?
Ainda insisto na literatura brasileira... é e sempre será uma delícia: Machado, Guimarães, Vinícius e
tantos outros.
Ler é arte de viver.
Tá bom, você não está afim desse papo... Então, vamos mudar o rumo desssa prosa – Sabe aquele nosso amigo que gostava de ouvir o pessoal da Tropicália, que dizia que tudo era divino, maravilhoso e que um dia ia ser made in Brazil, que gostava de Raul, Beatles...
Hoje, ele adora um Techno Brega. È a vida , amiga, e tu?
Não mudaste de estilo, né?
Tomara que não.
(Renato Gusmão)
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