era apenas um santo
cético
caótico
patético e vulgar
acanhado e preso
no despejo de um altar
que preparei a esmo
e nele me prendi
me larguei
me anulei
sem saber sair
sequer me olhar
quando me descobrir
criei o anti nome
o anti ser
para ser o que sou
e antes de mais nada
saber do amor
desse mundo
e do fogo da manhã
na véspera da madrugada
ávido
único
romântico
feliz
(Renato Gusmão)
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PARABÉNS RENATO!ADOREI ESTE POEMA LIMPO E CLARO.